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domingo, novembro 18, 2012

De volta

Eu sempre volto nos mesmos lugares. Mesmos caminhos, pisando de piso em piso, pra não contrariar a tradição. São sempre as mesmas pessoas, os mesmos rostinhos apressados, os mesmos cheiros de salgados  na esquina, o mesmo barulho da lanchonete se fechando, e agitação do ônibus de um final de trabalho.

Um frio absurdo convidando para um passeio no espaço, não recusara tão facilmente, um pé atrás outro na frente, espirrava aqui, espirrava ali, o frio não fora tão agradável assim, você não estivera ali. Uma espera inquietante, gritante além de tudo, nos rostos conhecidos, velhas parceiras, que não estavam acostumadas essa agitação de andar de um lado, meia volta no poste de luz com os dentes batendo de frio. Eles não entendem, por mais que queiram.

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