quarta-feira, outubro 31, 2012
Pescar nuvens
O infinito estreia um gracioso novembro de luz, céu pintado num tom azul, bochechas rosadas, barrigas fartas, balançar de trancinhas, e o calor febril que nos faz ter sede absoluta, de uma garganta mais que crua, sem dizeres.
E o que fazer? Inferno no paraíso. Um roçar quente de narizes de dois abobados, crentes de dragões, e descrentes em vagões, vazios, frios, sem almas. E o que nos faz querer mais e mais? o desejo de ter um céu pra si, a necessidade de mergulhar nas profundezas do céu líquido sem fim, só para pescar nuvens, e bailar anoitar, sobre as nuvens de novembro.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário