Entre as frestas entre abertas, 
de olhos nú de quem jamais deixou de viver. 
Coração pulsava acelerado, num ritmo irreconhecível, 
os pés não alcançava o chão,
 tudo parecia fora de seu eixo, num fluxo jamais visto. 
Não me sentira assim, nunca.
Correr o mais rápido possível, 
até um céu destinto,
um infinito.
Sentimentos que afloram,
ao berros mudo, passáros negros...
voar livre.
São como eu,
 eu mesmo,
de um livre, solto, singelo, 
e de asas armadas.
Vou me embora então,
se ter pra onde ir.
Só me deixe agora,
preciso partir.
 
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